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Inscrições abertas para DISCIPLINAS OPTATIVAS – Área de Performance Histórica e Música Erudita

Olá,
Temos vagas!

 

Disciplinas optativas nas Áreas de Performance Histórica e Música Erudita. Caso seja do seu interesse, verifique os horários das disciplinas e veja sua disponibilidade. As inscrições para cada curso estarão disponíveis até o dia 05 de outubro de 2023.


Confira:  

 

Disciplina: Improvisação no Renascimento: A diminuição
Área: Performance Histórica
Professora: Iara Ungarelli – Viola da Gamba
Dia da semana: Segunda-feira
Horário: das 10h às 12h
Início das aulas: 09/10
Máximo: 10 estudantes
Carga horária: 10 encontros de 2 horas semanais, total de 20 horas.
Período de Inscrição: De 29/09 a 05/10 via telefone, e-mail ou pessoalmente na Secretaria do Conservatório de Tatuí.

 

Público-alvo: Alunos de canto ou quaisquer instrumentos melódicos, harmônicos e/ou de percussão, de nível intermediário ou avançado. Os alunos devem ter conhecimentos básicos de leitura musical e de harmonia.

Conteúdo programático: Possibilitar, através do uso prático dos tratados do século XVI , uma aproximação da música extempore, ou seja, de caráter improvisatório. Os alunos terão acesso aos principais tratados de glosas (nome dado à prática da improvisação no século XVI) e a partir de sua leitura e análise serão capazes de executar improvisações sobre os principais temas do renascimento.

Habilidades trabalhadas:

– Leitura e estudo das possibilidades de diminuição a partir de intervalos pré-determinados, utilizando como referência os tratados de Ortiz e Ganassi.

– Execução e identificação de 3 dos temas de baixo renascentistas mais utilizados: o Passamezzo Antico, o Passamezzo Moderno e a Romanesca.

– Prática de improviso extempore sobre uma melodia escolhida de um madrigal ou de um baixo ostinato.

– Escrita de diminuições sobre uma melodia escolhida de um madrigal ou de um baixo ostinato.

– Leitura e estudo de diferentes claves em fac-similé e edição moderna.

Obras Utilizadas:
Diego Ortiz (1553) – Tratado de Glosas
Silvestre Ganassi (1553) – La Fontegar

Disciplina: Introdução prática do contrabaixista acústico ao universo da música popular.

Área: Música Erudita

Professor: Gustavo Mazon Finessi – Contrabaixo
Dia da semana:
Terça-feira

Horário: das 10h às 11h
Início das aulas: 10/10
Carga horária total: 09 horas
Período de inscrições: de 29/09 a 05/10 via e-mail, telefone ou pessoalmente na Secretaria do Conservatório de Tatuí.

Curso para grupos de 2 a 4 contrabaixistas (apenas contrabaixo acústico), voltado para alunos de nível intermediário a avançado, focado no desenvolvimento das habilidades necessárias para a inserção no mercado de música popular.

Tópicos/Habilidades:

– Análise harmônica de temas do repertório padrão, com a finalidade de identificar quais modos são mais apropriados para cada acorde.

– Desenvolver padrões de dedilhados ágeis de escalas e arpejos de uma nona (oitava + uma nota), em todos os registros do instrumento, de forma a obter uma resposta neural rápida de leitura e/ou improvisação.

– Identificação dos padrões rítmicos e estéticos que diferenciam os diversos estilos de jazz e de músicas latinas (sencond line, swing, bebop, hard bop, cool, west coast, samba, bossa nova, baião, ijexá, maracatu, salsa, bolero, cha-cha, entre outros). 4. Ao final do curso, ser capaz de tocar uma rotina completa de estudo sobre um tema standard de jazz, bossa nova ou MPB. Esta rotina, inspirada num dos cursos de jazz mais tradicionais dos EUA – da University of North Texas – consiste em tocar, de memória, acompanhado por uma gravação ou playback, o tema, linha de baixo transcrita (esta parte pode ser lida), escalas, arpejos, solo improvisado, e tema novamente. Esta rotina, como o nome sugere, se praticada com frequência, ajudará a desenvolver, no longo prazo, a percepção harmônica e melódica necessária para qualquer grande músico de jazz.

Pré-requisitos:

– Domínio de escalas e arpejos maiores e menores em duas oitavas em todas as tonalidades;

– Conhecimento básico de harmonia: tonalidade, campo harmônico maior, modos “gregos”, funções harmônicas (tônica, subdominante e dominante);

– Conhecimento básico do sistema de notação de cifras (A=Lá, B= Si, C=Dó, etc.)

– Percepção rítmica e melódica equivalente ao nível intermediário.

Materiais que o curso proverá:

– Dicionário de cifras

– Coleção de sugestão de padrões de dedilhados de escalas e arpejos de uma nona.

– Vídeo exemplo de execução da rotina de estudo.

Bibliografia:

▪ CHEDIAK, Almir. Harmonia & Improvisação I e II.

▪ MONTANHAUR, Ramon; SYLLOS, Gilberto de. Bateria e contrabaixo na música popular brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002.

▪ SYLLOS, Gilberto de. Advanced techniques for bass in brazilian popular music. Germany: Advance Music, 2010.

▪ REID, Rufus. The Evolving Bassist.

▪ REID, Rufus. Evolving Upward Bass Book II

▪ SEATON, Lynn. Lynn Seaton’s Collection of Double Bass Fingerings for Scales and Arpeggios.

▪ VERGARA, Silvio; PUERTO, Carlos del. The True Cuban Bass.

Disciplina: O Violone e os Contrabaixos Históricos (instrumentos, afinações, estilos de época e aplicações práticas no contrabaixo moderno)
Área:
Música Erudita
Professor:
Gustavo Mazon Finessi
Dia da semana:
Terça-feira
Horário: das 11h às 12h
Início das aulas:
10/10
Máximo:
Carga horária:
09 horas
Período de inscrição:
de 29/09 a 05/10 via e-mail, telefone ou pessoalmente na Secretaria do Conservatório de Tatuí.

Curso para grupos de 2 a 4 contrabaixistas (apenas contrabaixo acústico), voltado para alunos de nível intermediário a avançado, focado na performance historicamente informada do instrumento e seus antepassados.

Introdução aos tópicos mais genéricos do tema, com foco principal na prática de redução ou simplificação de partituras, comum principalmente no período barroco; e no repertório e afinação clássico-vienenses.

Tópicos:

  1. O que é um Violone, afinal de contas? Os muitos instrumentos que podem levar o nome, e como diferenciar de acordo com época e geografia (Viola da Gamba, Violoncelo, Violone em Ré, Violone em Sol, Basse de Violón, Violone Vienense, Contrabaixo)
  2. Registros graves: 8, 16 e até 12 pés. Significado, funções e contextualização.
  3. Os baixos de Vivaldi. Afinação em quintas?
  4. Redução ou simplificação da parte de baixo.
  5. O repertório clássico vienense no contrabaixo moderno, de Haydn a Beethoven, passando por Dittersdorf, Vanhal, Sperger e Mozart. Como foi feito até hoje e outras possibilidades para o futuro.
  6. Praticando afinação vienense no baixo moderno sem trocar as cordas.
  7. Outras afinações históricas e como a prática da scordatura pode nos ajudar no dia a dia como músicos de orquestra.

 

Pré-requisitos:

– Nível intermediário ou avançado de contrabaixo, com boa técnica de arco;

– Boa leitura musical;

– Ter tocado ao menos um movimento de uma peça solo do repertório clássico-vienense (concertos de Dittersdorf ou Vanhal, sonatas de Sperger, entre outros);

 

Materiais que o curso proverá:

– Trechos de orquestra e de solos com sugestões de dedilhados para afinação vienense e outras afinações históricas.

– Coleção de sugestão de padrões de dedilhados de escalas e arpejos para afinação vienense.

– Exemplos escritos da prática de redução/simplificação de partitura.

– Apostila “O que é um Violone?”

 

Bibliografia:

▪ BONTA, S. From Violone to Violoncello: A Question of Strings? Journal of the American Musical Instrument Society, 3, 1977.

▪ BONTA, S. Terminology for the Bass Violin in Seventeenth-century Italy. Journal of the American Musical Instrument Society, 4, 1978.

▪ CHAPMAN, D. The Sixteen-Foot Violone in Concerted Music of the Seventeenth and Eighteenth Centuris: Issues of Terminology and Function. Eighteenth Century Music, 1. 33-67.

▪ FULLER, J. Articles & Bibliographies. The Double Bass and Violone Internet Archive, 1995-2020.

▪ GREENBERG, M. D. Perfecting the Storm: The Rise of the Double Bass in France, 1701–1815. The Online Journal of Bass Research, 1, 01 Julho 2003. Disponivel em: .

▪ HOFFMANN, B. I Bassi d’Arco di Antonio Vivaldi. Florença: Olschki Editore, 2020.

▪ KUJIKEN, S. A Bach Odissey. Early Music, XXXCIII, n. 2, 2010.

▪ MORTON, J. The Early History and Use of the G Violone. Journal of the Viola da Gamba Society of America, XXXVI, 1999. 40-66. ▪ PLANYAVSKY, A. Chamber Music in the Vienna Double Bass Archive. The Double Bass and Violone Internet Archive.

▪ PLANYAVSKY, A.; BARKET, J. Bibliography. The Double Bass and Violone Internet Archive.

▪ PRAETORIUS, M. Syntagma Musicum. Wittenberg: [s.n.], 1618

 

 

Atenciosamente,

 

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Conservatório de Tatuí